A origem das suas dores pode estar em uma DTM
A situação não é rara. A pessoa tem dores de cabeça insistentes, acorda com dores nos dentes, no pescoço, na mandíbula e até com dor de ouvido e fica intrigada com os motivos do desconforto. Em grande parte das vezes, durante um bom tempo, tenta aliviar o desconforto com analgésicos, o que pode até resolver momentaneamente. Contudo, somente com um diagnóstico preciso será possível obter uma solução efetiva para o problema.
De fato, existem várias origens possíveis para esses males. Porém, se esse quadro é familiar para você, convém conversar com o seu dentista, uma vez que é bastante possível que você esteja sofrendo com uma Disfunção Temporomandibular (DTM).
Mas, calma! Ainda que o nome dessa disfunção pareça assustador, é muito comum as causas e as curas serem relativamente simples, envolvendo apenas algumas mudanças de hábitos. Somente para situações mais complexas é preciso buscar algum tratamento rigoroso que, eventualmente pode incluir uma cirurgia.
Origem da DTM
Vale considerar que a DTM é resultado de alterações que ocorrem na Articulação Temporomandibular (ATM), que é o conjunto cuja função é executar os movimentos de abrir e de fechar a boca e que é formado pela mandíbula, pelo osso temporal e por outras estruturas associadas a ele. Quando esse conjunto é submetido a esforços excessivos e constantes, surge a DTM.
O bruxismo – que é o ranger dos dentes durante o sono – é uma das causas mais frequentes para essa disfunção. Esse distúrbio, costuma estar relacionado ao estresse, à ansiedade ou a outros fatores emocionais que acometem o paciente e que podem afetar a ATM. Portanto, tratar estas questões pode ajudar na solução. O hábito de roer unha ou de mascar chicletes com frequência, dormir de bruços, problemas dentários que forçam a mastigação em apenas um lado, próteses mal ajustadas ou mesmo traumas diretos na face também estão entre as causas da DTM.
Além das dores mencionadas, zumbidos no ouvido, pressão atrás dos olhos, sensação de desencaixe, de travamento ou de flacidez dos músculos da mandíbula, dores ao bocejar, ao abrir a boca ou ao mastigar também são indicativos da disfunção. A DTM se relaciona ainda com outras doenças, como a artrite e a fibromialgia, por exemplo.
Diagnóstico e tratamento
Com tantas causas possíveis e com a necessidade de buscar uma mudança de hábito ou um tratamento específico conforme o caso, o problema precisa passar por uma análise médica e odontológica, que é necessária para orientar a solução mais apropriada. A cura pode vir com uma simples reeducação de comportamento – como deixar de mascar chicletes, por exemplo –, da fisioterapia, do uso de medicamentos, ou, em situações mais extremas, de uma intervenção cirúrgica.
Quando diagnosticada corretamente e tratada de forma adequada, a DTM tende a desaparecer sem deixar qualquer sequela. Portanto, se você está sentindo algum desconforto como os descritos nesse post, na espere até a situação piorar. Converse logo com o seu dentista e inicie o tratamento o mais breve possível.
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