Mapas mentais facilitam os estudos, as soluções de problemas e o planejamento de negócios
Há quem afirme que o dito correto seria “quem tem boca vaia Roma”, e não “quem tem boca vai a Roma”, como se tornou popular. Porém, é fato que alguém que esteja procurando um lugar qualquer, muitas vezes, consegue chegar ao destino perguntando aqui e ali qual o melhor caminho a seguir.
Bem, isso pra quem ainda não abandonou os hábitos do passado e não usa os mapas disponíveis em qualquer celular. Com imagens, esse recurso torna muito mais fácil entender quais os melhores caminhos a serem seguidos do que normalmente são as instruções do tipo “vire à direita, anda, anda, e, lá na frente, dobre a esquerda na pracinha…”, não é mesmo?
Porfírio, o pioneiro
Pois um raciocínio semelhante pode ser usado quando nos referimos à elaboração de um projeto, ao planejamento de uma tarefa mais complexa ou até mesmo a trabalhos profissionais ou escolares. Afinal, entre o início da atividade e o momento em que o objetivo final é alcançado existem múltiplas possibilidades que podem ser seguidas, etapas que precisam ser cumpridas e informações que condicionam cada uma delas que, somente com palavras, fica complicado compreender qual o melhor roteiro a ser seguido.
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Pensando nisso, há séculos, pessoas com habilidades mentais mais aguçadas perceberam que a criação de uma espécie de mapa que representasse cada um dos passos de uma atividade facilitaria bastante a compreensão do processo, diminuindo as chances de erros e, consequentemente, aumentando as oportunidades de sucesso nas conclusões. O primeiro registro de alguém que tenha utilizado esse recurso vem da antiga Fenícia, atual Líbano, onde, no século 3, o filósofo Porfírio de Tiro já representava graficamente os conceitos aristotélicos.
Tony Buzan popularizou
Ao longo do tempo, para compreenderem com maior facilidade situações que precisavam enfrentar e, assim, encontrarem as melhores soluções, educadores, engenheiros, inventores, cientistas e profissionais e estudantes de várias áreas lançaram mão do que hoje é chamado “mapa mental”. Contudo, a partir da série da BBC Use Your Head (Use a Sua Cabeça), apresentada pelo educador inglês Tony Buzan em 1974, a ideia começou a se popularizar. Buzan conceituou de forma simplificada e clara o que é um mapa mental e esquematizou o sistema de forma que ficasse acessível para qualquer pessoa. Com o sucesso do programa, lançou uma sequência de livros sobre mapas mentais e contribui com a elaboração de um software que automatiza a técnica, o que tornou o conceito bastante difundido.
Atualmente, uma infinidade de pessoas que lida com situações diversas na condução de projetos e na solução de problemas utiliza mapas mentais em suas atividades. Por meio de desenhos esquemáticos coloridos, que usam poucas palavras, elas conseguem visualizar com maior facilidade tudo o que precisa ser considerado em um planejamento, eliminando a necessidade das longas explicações verbais que, às vezes, mais confundem do que esclarecem.
Essa técnica também é bastante útil para que novos empreendedores consigam visualizar de forma nítida aquilo que têm mente, mas que não se explica por si só. Assim, com um mapa em mãos, fica muito mais fácil chegar aonde se deseja — mesmo que o destino seja Roma.
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