Tecnologia 5G deve movimentar o mercado de trabalho em curto prazo
Após o sucesso do leilão das faixas de frequência que vão servir à quinta geração de telefonia e de internet móvel no Brasil — a famosa 5G —, esse importante passo na evolução tecnológica já tem data pra começar no país. A partir de 31 de julho de 2022 todas as capitas brasileiras deverão contar com o sinal de quinta geração, o que é uma condição imposta pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no processo de concessão.
De fato, essa inovação trará uma infinidade de soluções para os mais diversificados setores públicos e privados e também para a sociedade em sua rotina diária, que em todo o território nacional, deve experimentar um novo ciclo de desenvolvimento em função das funcionalidades que o sistema oferece. Mas, não é só isso. Também é preciso considerar que, entre as assinaturas das concessões dadas às empresas que vão operar o sistema e o início prático das operações, há um intenso e extenso processo a ser percorrido, que já começará a movimentar a economia de maneira consistente em curto espaço de tempo.
Modernização e ampliação da infraestrutura
Afinal, para que a 5G se torne disponível no Brasil, será necessário modernizar e ampliar a estrutura de telefonia móvel nacional. Vale destacar que, a exemplo das gerações anteriores, a nova tecnologia também se vale das Estações Rádio Base — nome técnico dado às famosas antenas de celular — na transmissão do sinal. De acordo com o projeto da Anatel, após o atendimento às capitais em 2022, a cada ano subsequente surgirão novas etapas no processo de expansão.
No início de 2023, a disponibilidade de antenas deverá ser de uma para cada 100 mil habitantes, o que deve dobrar até julho do mesmo ano. Em 2024, deverá haver uma estação para cada 30 mil habitantes, seguindo a ampliação, até que, em 2029, todas as cidades a partir de 15 mil habitantes possam contar com a 5G.
Mercado de trabalho
Isso significa que, para atender às exigências da Anatel e viabilizar a quinta geração de telefonia móvel no Brasil, haverá uma intensa movimentação entre as telefônicas e, consequentemente, entre as várias empresas que prestam serviços tecnológicos e de implantação de infraestrutura. Para viabilizar tudo isso, haverá forte demanda nas mais variadas áreas profissionais, com destaque para as de meio ambiente e de geoprocessamento.
Por um lado, é preciso considerar que a implantação de novas estações exigirá análises de posicionamento geográfico das antenas, o que deverá ocorrer de acordo com as especificações técnicas impostas pela Anatel e pelo próprio fabricante dos equipamentos, o que é indispensável ao bom funcionamento do sistema. Porém, também é preciso convir que a implantação deverá ser feita respeitando todo os processos de licenciamento ambiental previstos no Brasil.
Ou seja, as análises deverão ocorrer tanto pelo ponto de vista técnico quanto pelo ambiental e as respostas sobre os locais que atendem a todos os pré-requisitos estabelecidos pelas várias normas e pela legislação serão dadas por profissionais capacitados para essa finalidade.
Portanto, a tecnologia 5G não só traz uma perspectiva de desenvolvimento futuro para o Brasil, como também, em curto prazo, oferece oportunidades importantes de emprego e de renda para a sociedade brasileira. Nesse contexto, devemos considerar que tais oportunidades estarão mais acessíveis para quem estiver melhor preparado para elas.
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