Rede de Proteção Preventiva começa a ser organizada
Tendo em vista as demandas da comunidade que atende, em setembro, a Amoran deu início à organização da Rede de Proteção Preventiva (RPP), que pretende reunir moradores e empresas dos bairros Anchieta, Cruzeiro, Carmo, Comiteco e Sion em torno das várias iniciativas comunitárias voltadas para a segurança pública.
Em etapa preliminar, a Associação está cadastrando pessoas físicas e jurídicas interessadas em se unirem à vizinhança na adoção de ações comunitárias de segurança e, ao mesmo tempo, buscando ofertar informações sobre o que é viável nesse sentido (clique aqui para acessar o Tira-dúvidas sobre a RPP).
De acordo com o presidente da Amoran, Carlos Alberto Rocha, os primeiros passos foram dados no bairro Cruzeiro, onde já existe mobilização considerável da população local relacionada ao tema. “Há meses, a comunidade do Cruzeiro vem se manifestando sobre os furtos e os roubos que estão acontecendo no bairro, inclusive buscando o apoio da Amoran para encontrar as soluções. A Amoran solicitou das forças de segurança a atenção para o problema, o que já rendeu visita técnica envolvendo a Secretaria Municipal de Segurança e Prevenção (SMSP) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e também uma reunião sobre o assunto. Agora, pensando nas ações práticas, estamos criando a RPP, que visa unir as pessoas para que elas próprias avaliem e adotem as ações já propostas”, explica.
De acordo Carlos Alberto, existem algumas possibilidades concretas que podem ser adotadas pela comunidade. “Temos falado bastante do projeto BH+Segura, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que compartilha imagens de câmeras privadas com as forças de segurança. Há a Rede de Vizinhos Protegidos, da PMMG, que a própria Amoran organizou na região no passado. Temos a ideia dos rádios comunicadores e outras, cabendo à comunidade decidir sobre o que é mais apropriado. A RPP chega com a finalidade de unir as pessoas nesse processo de avaliação e de implantação do que elas próprias estejam dispostas a adotar como medidas comunitárias de segurança”, diz.
Segundo Carlos Alberto, a partir dos cadastros efetivados, serão realizadas as primeiras reuniões para a estruturação da RPP. “Tudo, agora, depende da adesão da comunidade”, considera.
Clique aqui para se cadastrar junto à RPP.
A participação é gratuita e aberta a todas as pessoas da região.