Cidadania

Rede de Proteção Preventiva (RPP) na área de atuação da Amoran foi iniciada

A Rede de Proteção Preventiva (RPP) da região atendida pela Amoran — dos bairros Anchieta, Cruzeiro, Carmo, Comiteco e Sion — começa a tomar corpo. Em reunião realizada na sede da Associação, na noite de 24 de outubro, moradores se reuniram para o esclarecimento de dúvidas sobre a iniciativa e para dar início à estruturação dos núcleos que constituirão a Rede.

De acordo com Carlos Alberto Rocha, presidente da Amoran, 35 endereços de 22 ruas locais já estão cadastrados. “Na reunião, recebemos representantes de 10 ruas, o que considero um número razoável para esse início”, diz.

RPP ou RVP?

Segundo Carlos Alberto, a RPP é muito semelhante à tradicional Rede de Vizinhos Protegidos (RVP), projeto da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) abraçado pela Amoran nos anos 2000. “As diferenças são sutis e começam pela iniciativa da RPP, que surge da própria comunidade. Em vez de ficarmos somente cobrando da PMMG, pretendemos ser mais colaborativos com a corporação, que é fundamental para o processo. Outra diferença está na RPP poder incorporar outras ideias de redes, criando base para a própria RVP e também para projetos como o BH+Segura, para a rede de rádios, uso de aplicativos e para outras possibilidades que forem surgindo ao longo do tempo”, esclarece.

Núcleos

Segundo Carlos Alberto, o conceito dos núcleos adotados pela RPP também é muito próximo daquele da RVP que a Amoran estruturou na região. “A ideia é simples. Cada núcleo está sendo formado por moradores de uma mesma rua, que tenham proximidade de vizinhança e possam contribuir mutuamente com o monitoramento dos imóveis dali. Mas, os núcleos também terão autonomia para decidirem as medidas mais adequadas para as realidades daquele lugar, que pode apresentar demandas diferentes daquelas de outros núcleos”, ele diz.

Papel da Amoran

Carlos Alberto observa que, entre outras possíveis, a Amoran cumprirá as funções de facilitadora da estruturação da RPP, de fazer a interface entre os vários núcleos e também de representar a Rede local junto às forças de segurança e junto aos demais órgãos e agentes públicos. “Sempre ouvimos dos especialistas na área que uma rede como a que está sendo estruturada pode obter ótimos resultados sobre a qualidade da segurança da região onde ela é implantada e, claro, sobre a sensação de segurança que existe ali. Mas, além disso, percebemos que a RPP também pode ser útil em vários outros aspectos. A começar pelo valorizar o espírito de vizinhança, que leva ao fortalecimento da comunidade e ao sentido de pertencimento ao lugar onde as pessoas vivem. Reforça a capacidade daquela comunidade de se fazer ouvir pelo poder público e isso é muito bom para a qualidade de vida local”, conclui.

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