A educação por meio do amor incondicional, na visão de Eldo Pena Couto
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O termo “resiliência” teve significado especial durante a fase mais crítica da pandemia, mas também precisou ser estendido à etapa seguinte, de volta à normalidade. A necessidade de adaptação foi ainda maior para as crianças e para os adolescentes que, depois de longo período em isolamento, privados dos encontros com os amigos e das atividades curriculares presenciais, se viram diante dos desafios do retorno à escola.
No Colégio Arnaldo, além das questões protocolares relativas à segurança sanitária, que foram observadas com o máximo rigor, as emoções dos alunos no pro- cesso de adaptação ao retorno também foram consideradas como prioridade, o que foi determinante para o sucesso absoluto das atividades curriculares ao longo de 2022. Contudo, tal sucesso só foi possível graças à presença do amor incondicional nas ações pedagógicas.
Proximidade
Segundo o diretor do Arnaldo, Eldo Pena Couto, a relação entre professor e aluno exige uma proximidade que o ensino a distância imposto pela pandemia não permitiu. “O papel do docente também é de engajar e estimular a atenção, atendendo às peculiaridades de cada aluno, o que não pôde ser sentido por meio das telas dos computadores”, destaca.
O diretor observa que, durante muito tempo isolados, os alunos pularam etapas de desenvolvimento psicoemocional, exigindo superação no retorno às aulas. “A carência do convívio cobrou a conta. Vimos alunos inexperientes que, às vezes, não conseguiam resolver questões simples geradas por conflitos que são normais, pois eles não tiveram as experiências dos conflitos, e tudo isso precisou ser considerado na volta às atividades letivas, o que o Arnaldo fez sob uma orientação bem definida”, conta.
Amor ágape
Eldo observa que a Campanha da Fraternidade 2022, da CNBB, cujo tema foi Fraternidade e Educação, jogou luz sobre o problema. “A educação na escola e na família não poderia ser a mesma de antes. Do contrário, não conseguiria dar respaldo para crianças e jovens que não saberiam lidar com o outro e com as próprias emoções. O respeito e a empatia estavam prejudicados e exigiram do educador o amor ágape, que é aquele amor incondicional, e isso nos fez refletir sobre a necessidade de educar com o coração”, explica Eldo.
De acordo com o diretor, esta foi a condição que levou o Arnaldo a obter pleno sucesso durante um ano letivo tão desafiador quanto foi o de 2022.