Parque Julien Rien pode passar a se chamar Parque Municipal Monsenhor Expedito Rodrigues de Ávila
Quando se completou um ano do falecimento do monsenhor Expedito, ocorrido em 2 de fevereiro de 2022, a comunidade do Anchieta conquistou considerável avanço na proposta de render ao religioso uma homenagem digna da missão que ele cumpriu, tanto na condição de sacerdote quanto na de personagem fundamental da história do bairro. Em sintonia com os anseios de moradores da região, no último dia 3 de janeiro, a Amoran formalizou em ofício enviado ao vereador Leo Burguês (União Brasil) o pedido para que o Parque Municipal Julien Rien passe a ser denominado Parque Municipal Monsenhor Expedito Rodrigues de Ávila. Bem acolhida pelo legislador, a petição deu origem ao Projeto de Lei 472/23, que foi protocolizado na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) e, agora, entra na fase de avaliação pelas comissões da casa.
Para Carlos Alberto Rocha, presidente da Amoran, a homenagem cumprirá múltiplas funções. “A começar pelo registro oficial e destacado na história de Belo Horizonte do nome de uma pessoa emblemática, que contribuiu muito para o desenvolvimento da região e que representa tanto na vida de um número imenso de pessoas. Além disso, o parque passará a ter um novo significado para a comunidade local, resolvendo o impasse de a atual denominação não representar nada para a população belo-horizontina”, observa Carlos.
Impasse x certeza
Segundo Carlos Alberto, que realizou várias pesquisas buscando resolver a questão, nenhum dos inúmeros órgãos públicos que ele consultou soube dizer quem teria sido Julien Rien. “Em contrapartida, não há qualquer dúvida quanto ao mérito da homenagem ao monsenhor Expedito, o que justifica a mudança”, considera.
Para o vereador Leo Burguês, a renomeação do parque está em sintonia com a necessidade de preservar a memória de uma pessoa que tem íntima conexão com a comunidade local, que deseja homenageá-lo de forma expressiva. “Junto com a Amoran, estou empenhado no trabalho de buscar a nova denominação, que é a mais adequada para a manutenção da memória da região”, conclui o vereador.