Exercício da cidadania ajuda a combater as zoonoses
As zoonoses são aquelas doenças transmitidas de animais para humanos e que representam risco constante para a saúde pública. Leishmaniose, hantavirose, leptospirose, brucelose e raiva, entre tantas outras, compõem um rol de patologias com potencial para causar graves impactos individuais e coletivos, com relevância que se intensifica, considerando que as interações entre humanos e animais estão cada vez mais frequentes.
Os agentes causadores são vírus, bactérias, protozoários e helmintos e cada um apresenta um modo de transmissão específico. São inimigos invisíveis que podem encontrar no exercício da cidadania um adversário potente.
Cidadania e prevenção
Os riscos de transmissão das zoonoses estão relacionados a vários fatores, como o contato com as fezes e com a urina de animais infectados, o consumo de alimentos ou de água contaminados e a exposição a ambientes propícios à reprodução dos agentes causadores das doenças. Portanto, a prevenção exige cuidados diversos, como os da higiene pessoal frequente, permanecer distante de animais doentes, consumir alimentos com procedência confiável e manter os ambientes limpos e livres de vetores, como mosquitos e ratos.
O simples hábito de lavar as mãos com frequência pode evitar o contágio. Entretanto, estender a atenção para os animais domésticos também é necessário e é nesse ponto que o exercício da cidadania faz toda a diferença.
A leptospirose, por exemplo, é provocada por uma bactéria que está presente nas fezes e na urina de cães e de gatos contaminados. Ou seja, recolher a sujeira que os animais produzem quando são levados para passear é sinal de responsabilidade com a saúde pública, da qual o cidadão consciente dos seus deveres não abre mão.
Da mesma forma, levar o pet ao veterinário em caso de suspeita e manter a vacinação em dia são medidas fundamentais, que fazem bem para o bichinho, para os tutores e para toda a sociedade. Quem valoriza a cidadania também valoriza esses cuidados.
