Cidadania

A hora é de combater o mosquito da dengue

Como ocorreu em todo o Brasil, em 2024, Belo Horizonte bateu um recorde que ficará marcado de maneira muito negativa em nossa história. Afinal, de acordo com os dados divulgados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), até setembro, 182,41 mil belo-horizontinos haviam contraído dengue na capital, com 108 registros de óbitos. O pior momento ocorreu entre janeiro e abril, meses que concentraram mais de 94% dos casos.

Considerando que em todo o ano de 2023, segundo a mesma PBH, 12.293 pessoas tiveram a doença na cidade, com o registro de 10 mortes, fica evidente a gravidade da epidemia que ocorreu neste ano.

Responsabilidade

É fato que as ações de saúde pública, como a de vacinação — já disponível — são essenciais para com- bater a dengue, a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Entretanto, a mobilização da sociedade em torno do problema também pode fazer toda a diferença.

Como é de amplo conhecimento, o mosquito da dengue se reproduz em água limpa e encontra maior facilidade para procriar quando o tempo está mais quente. Por isso, o verão se torna a época mais apropriada para a disseminação do Aedes.

As ações de prevenção que qualquer pessoa pode e deve adotar também são bem conhecidas, mas nunca é demais repetir: esvazie baldes, garrafas, potes e vidros que estejam em áreas descobertas. Se não puder descartá-los, mantenha-os tampados. Guarde pneus em áreas cobertas e mantenha as calhas limpas. Mantenha caixas d’água, tonéis e outros reservatórios de água sempre limpos e bem tampados e coloque areia nos pratinhos sob os vasos de plantas, evitando o acúmulo de água. Amarre bem os sacos de lixo e não permita que sucatas e entulhos sejam acumulados e áreas expostas à chuva.

De maneira simples, podemos evitar que o mosquito se reproduza.